Namorado de Grazi Massafera há mais de um ano, o ator Cauã Reymond pensa em casamento e filhos, e conta sobre sua nova empreitada no cinema, na qual vive um cantor que se envolve com uma fã
A sétima arte conquistou de vez Cauã Reymond. Depois de estrear no cinema em Odiquê?, de Felipe Joffily, o ator volta às telonas em Falsa Loura, de Carlos Reichenbach, interpretando um cantor pop que se envolve com uma fã somente pelo prazer sexual. "Me sinto bem fazendo cinema. Cresço muito como ator", afirma ele, que, diferentemente de seu personagem, nunca manteve um relacionamento baseado apenas em sexo. Aos 28 anos, Cauã contabiliza quatro novelas, duas peças e quatro filmes, dois deles ainda inéditos: O Divã, de José Alvarenga, e Se Nada Mais Der Certo, de José Eduardo Belmonte. Na tevê, ele estará na novela A Favorita, de João Emanuel Carneiro, no papel de um trambiqueiro. Apaixonado pela namorada, Grazi Massafera, ele diz que já pensa em casar e ter filhos.
Em Falsa Loura, seu personagem mantém um relacionamento baseado em sexo. Já viveu uma história assim? Não, nunca tive uma relação só de sexo. Às vezes existe tesão na inteligência, às vezes na beleza, no jeito da pessoa, e em outras situações no conjunto. Acho que a relação começa por vários motivos, um deles é o sexo. Mas, se for baseado só nisso, a tendência é terminar. Quando você está com alguém, espera outras coisas, não só um bom sexo. O sexo por sexo fica gratuito, mas respeito quem curte uma relação assim. Sou namorador, taurino gosta de namorar, não é?
Qual o peso do sexo em uma relação para você? Um peso alto, graças a Deus. Acredito ser assim em qualquer relação.
No filme, vive um ídolo pop que já experimentou drogas. Já teve alguma experiência?
Só experimentei maconha, não pretendo ter nenhuma experiência com drogas pesadas. Quando você vai fazer um personagem, pesquisa. Conversei com muita gente, com pessoas que cresceram na geração dos anos 80, quando a cocaína parecia ser mais comum. As pessoas da minha idade usam ectasy, ácido...
Teme ficar estigmatizado por alguns papéis por sua beleza? Não. Tenho tido oportunidade de fazer personagens que não são só baseados na beleza. Em Se Nada Mais Der Certo, vivo um personagem que exigiu de mim coisas diferentes, que nunca tinha vivido. Em Falsa Loura, eu canto. A princípio, eu não era o ator escolhido para o filme. Mas o diretor viu minha atuação no curta Omertá e gostou. Como ele queria um ator que cantasse, me chamou para ver se eu tinha essa possibilidade. Fiz um teste com um arranjador musical para saber se eu tinha capacidade para cantar e passei. Foi algo que nunca tinha feito. Gosto de ver Mick Jagger, Bono, Pearl Jam. No filme, fui no instinto, o que foi bom, não ficou racional.
Você e Grazi estão juntos há mais de um ano. Pensam em morar juntos? Sou taurino e a Grazi, câncer. Touro e câncer se entendem superbem. Com certeza, temos vontade de tudo. Temos vontade de morar juntos, casar, ter filhos. Quero ser pai daqui a uns dois anos. Mas acabamos de completar um ano e pouco de relação. As pessoas casam e separam muito rápido. A relação deve amadurecer antes. Estamos conseguindo viver uma coisa que não depende da nossa profissão para estarmos juntos. O trabalho não fica tão latente na relação. Temos muito bom humor, mas não gostamos de expor o nosso relacionamento. Preferimos ficar em casa, quietinhos para preservar o nosso namoro.
O que te encantou na Grazi? Acho que não precisa me perguntar. Pergunta para o Brasil. Ela é encantadora, é genial. É o máximo, linda, rica em qualidades. Acho que temos uma relação muito bacana e construída aos poucos, sem pressa.
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