domingo, 8 de julho de 2007
Bem sucedida na carreira Grazi diz que agora vive um grande amor
Grazielli Massafera, 25 anos, tem motivos de sobra para comemorar. Há dois anos, a moça bonita e pobre de Jacarezinho (PR), Miss Paraná em 2004, saiu da casa do ‘Big Brother Brasil 5’ com o País aos seus pés. Mas como o Brasil tem memória curta, nove entre dez pessoas apostavam que o encantamento duraria pouco. Não durou. Grazicontinuou a a brilhar. Foi capa da ‘Playboy’, protagonizou campanhas publicitárias e estreou na novela ‘Páginas da Vida’: para surpresa dos críticos e deleite do público, levantou o ibope com sua doce Telminha. No Carnaval, se arriscou no samba como Rainha de Bateria da Grande Rio e arrebatou a Sapucaí com seu carisma. Em seguida, rompeu relacionamento de dois anos com o DJ Alan e engatou romance com o ator Cauã Reymond. Grazi passou a circular com desenvoltura no mundo fashion. É presença disputadíssima na primeira fila dos desfiles nas semanas de moda e veste roupas de nomes consagrados. Por essas e outras, é a nossa mulher nota 1.000. Para homenageá-la, convidamos os estilistas Carlos Tufvesson, Victor Dzenk, Daniella Martins, Cláudia Jatahy, da Animale, e Simone Lobão, da Tidsy, para montarem um look à altura. “Grazi conseguiu superar o estigma da fama instantânea e provou que tem talento e carisma”, diz Victor. “Ela tem luz”, elogia Daniella Martins. “Grazi é exuberante. Por isso selecionei um vestido brilhante para ela”, explica Simone Lobão, da Tidsy. Carlos Tufvesson tenta explicar a fama duradoura: “Ela tem personalidade”. Cláudia Jatahy concorda: “Separei um vestido da coleção de verão 2008 da Animale criado para uma mulher sensual e independente, como a Grazi”. Mesmo com tudo a favor, Grazi continua com os pés bem presos ao chão. Quer agora se concentrar na próxima novela das seis, ‘Milagres do Amor’, na qual será Florinda: “Muito legal estar numa trama de época, é bom para estudar. Será uma divisora de águas na minha carreira. Fiz a Telminha e deu certo, mas foi no susto. Agora vou saber se sirvo para a coisa ou não”, diz ela, modesta, pronta para as críticas. “Se forem construtivas, vou aceitar”, avisa. Desde que assumiu namoro com Cauã, virou foco de olhares e tenções. Mas não se estressa. “Estamos bem. Ele é o homem da minha vida. Tenho até medo de falar demais. Sabe aquele momento que você quer curtir, que parece um conto de fadas? É assim que me sinto. Vivia um conto de fadas na vida profissional. Agora vivo na vida profi ssional e pessoal. Tudo isso me dá um medinho. Estou entregue à vida e ao amor”. Cauã retribui, apaixonado: “Espero viver com ela o resto da minha vida”. Grazi realizou sonhos antes impossíveis. Conquistou independência financeira, comprou casa para o irmão, aposentou a mãe, seu maior desejo. “Não tenho mais ambições materiais, minha intenção não é fi car milionária. Comprei uma casa no Rio e agora quero ter um pedacinho de terra, com direito a galinha e tudo, para quando casar, e ter três filhos. Pretendo ser mãe aos 30 anos”, explica. No quesito estilo, ela também evoluiu. Soube aproveitar as oportunidades e se reinventar. “Eu costumava usar conjuntinhos feitos por minha mãe, que é costureira. Olhava na vitrine, copiava e pedia para ela confeccionar. Usava a moda da minha mãe”, conta, achando graça. “Quando vim para o Rio, tive contato com as grifes. Pensei que fosse ficar doidinha para usar tudo. Mas aconteceu o contrário. Fiquei básica”, diz, lembrando a fase miss. “Nessa época, usava tudo muito. Muita maquiagem, muito cabelo, muito salto alto, muito brilho”. Para provar que esse tempo ficou para trás, exerceu o lado modelo posando para campanha da Zoomp. “Foi o máximo. Eu e Alessandra Ambrósio seremos as tops. Que pouco, que chique, né?”, debocha. “Sempre estive no meio da miss, que é brega, e agora sou fashion. Fiquei me achando”, brinca. Mas, verdade seja dita, uma de suas maiores qualidades é justamente o oposto: Grazi não se acha e adora seus fãs. “Sei o que eles pensam e esperam porque sempre fui fã de atores de novelas. Dou autógrafo numa boa. Se estou aqui é por causa de quem?”, analisa. Só podia ser nota 1.000.
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