terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Rainha da Grande Rio






Grazi ganha beijo do namorado e diz que é hora da Grande Rio: 'Já batemos na trave

Grazi Massafera, a rainha loira da bateria da Grande Rio, faz da simplicidade seu diferencial. Cercada por fotógrafos, repórteres e fãs, consegue ser gentil e atenciosa com todo mundo ao mesmo tempo. A receita do sucesso estrondoso que esta ex-Big Brother faz, como estrela de novela e comerciais de TV, tem uma explicação, pela própria:

- Acho que o povo se identifica comigo porque sou parte dele, sou como as pessoas que me deram tudo que tenho nestes três anos. O que o público fez e faz por mim, gente, é brincadeira! Eu só tenho aqui que retribuir a eles (os fãs). Afinal, eles mudaram a minha vida em três anos: eram eles que votavam em mim, são eles que me escolhem para as campanhas e que me dão carinho.

Linda e sorridente numa fantasia com esplendor vermelho - "ficou do jeito que eu queria", comentou, feliz -, Grazi tirava fotos com cada um que conseguia furar o forte bloqueio do pessoal de apoio da Grande Rio, minutos antes do começo do desfile. Aos fotógrafos profissionais, chegou a pedir, divertida, que a deixassem ver como estava saindo nas poses. Estreante no posto em 2007, Grazi disse sentir-se totalmente à vontade hoje como rainha de bateria. Esperta, precavida, já lucra com a experiência adquirida no ano passado: escaldada com o sofrimento provocado por uma sandália que quebrou e a fez cair em pleno desfile, tratou de encomendar um par sobressalente, para o caso de o raio atingir duas vezes o mesmo local.


- Estou com sandálias reservas, não sou boba nem nada - contou, sorrindo, ao lado do apoio da escola que logo mostrou a sacola de plástico com os sapatos reservas.

Grazi é uma rainha diferente também no ritual. Pelo menos, no deste ano, com uma massagem no coração apaixonado: quando a bateria começava a executar o samba da escola, surgiu o príncipe consorte, o ator Cauã Reymond. Namorado aplicado, chegou na véspera do Nordeste, onde estava a trabalho, para dar aquela força.

- Vim passar uma energia positiva - disse, quase lacônico, vestido com uniforme de apoio de destaque.

O beijo dos dois falou mais do que Cauã. Aliás, beijo, não. Uma seqüência deles, em rápidos segundos que a liturgia da bateria permitiu, no 'esquenta', ao som do vozerio de Wander Pires, o intérprete da escola.

- Que mais eu quero? - indagou, fazendo piada, diante da surpresa com a presença do sortudo consorte.

No ano passado, ainda caloura, Grazi chegou ao vice-campeonato com a Grande Rio. Agora, veterana de segunda viagem, quer mais. Mais do que o segundo lugar repetido que a escola conseguiu em 2006 e 2007.

- Eu tenho falado aqui pro pessoal: a gente já bateu na trave várias vezes. Este ano tem que ser gol, né? - encerrou, cheia de esperança.

O Globo

Nenhum comentário: